LIVRETO CELEBRATIVO I CELEBRAÇÃO DEDICAÇÃO DA IGREJA E DO ALTAR




PRIMEIRA PARTE: RITOS INICIAIS 


Terminada a monição inicial, inicia-se a procissão de entrada, tendo à frente o cruciferário (não há turíbulo). Chegando ao presbitério, todos se dirigem diretamente para os seus lugares. Não se reverencia e nem beija o altar (este deve estar sem flores, velas e toalha); 


SAUDAÇÃO INICIAL 

Chegando à cátedra, o bispo depõe a mitra, entrega o báculo e saúda o povo dizendo:

Bispo: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

: Amém.

Bispo: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus, estejam convosco. 

: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. 



 BÊNÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO

É levada a caldeira para o bispo abençoar a água. O bispo, primeiramente, convida à oração, dizendo: 

Bispo: Estamos aqui, meus irmãos e minhas irmãs, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua benção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. O Senhor venha em nosso auxílio com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.


 Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida, o bispo prossegue: 

Bispo: Ó Deus, por vós toda criatura chega à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas o sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e, incansavelmente, o reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda culpa, se tornassem seus membros e co-herdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção,  santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos a nós e a todos os irmãos e irmãs que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor. 

: Amém. 


O bispo, assistido pelo diácono, asperge o povo e as paredes da igreja. Ao retornar ao presbitério asperge o altar. Depois da aspersão, o Arcebispo retorna à cátedra e reza, de mãos juntas: 

Bispo: Deus, o Pai das misericórdias esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada que somos nós.

 Amém. 


HINO DE LOUVOR E ORAÇÃO DO DIA

Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

 Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

Terminado o hino, de mãos unidas, o bispo diz:

Bispo: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Onipotente e eterno Deus, inundai este lugar com a vossa graça e, a todos que vos invocam, concedei o dom do vosso auxílio; aqui, o poder da vossa palavra e dos sacramentos confirme os corações de todos os fiéis. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.


Ao terminar, o povo aclama:

: Amém.

O bispo se senta e recebe a mitra. 


SEGUNDA PARTE: LITURGIA DA PALAVRA 


Convém celebrar a proclamação da Palavra de Deus do seguinte modo: Dois leitores, um deles trazendo o Lecionário da Missa, e o salmista apromam-se do Bispo.


O Bispo, de pé com mitra, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:

Bispo: A palavra de Deus ressoe sempre neste templo; que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação.
 Amém.


O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor. Os leitores e o salmista dirigem-se ao ambão, levando o Lecionário sob as vistas de todos.



PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8,2-4a.5-6.8-10)


Leitor: Leitura do Livro de Neemias.

Naqueles dias, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até ao meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: “Amém! Amém!”. E leram clara e distintamente o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas, que instruíam o povo, disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus!”.


Leitor: Palavra do Senhor.
 Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
(Sl 18(19)B, 8-9.10.15)


℟. Vossas palavras, Senhor, são espírito e vida!

— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes. 
℟. 

— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz. 
℟. 

— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente. 
℟. 

— Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor! 
℟. 


SEGUNDA LEITURA
(Ef 2,19-22)


Leitor: Leitura da carta de são Paulo aos Efésios

irmãos, já não sois mais estrangeiros nem migrantes, mas concidadãos dos santos. Sois da família de Deus. Vós fostes integrados no edifício que tem como fundamento os apóstolos e os profetas, e o próprio Jesus Cristo como pedra principal. É nele que toda a construção se ajusta e se eleva para formar um templo santo no Senhor. E vós também sois integrados nesta construção, para vos tornardes morada de Deus pelo Espírito.

Leitor:
Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.


ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


ALELUIA, ALELUIA ,ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA ,ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA ,ALELUIA,



O diácono(ou padre), que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do bispo, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.


O bispo diz em voz baixa:
Bispo: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.



EVANGELHO
 (Jo 2, 13-22)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:

℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.


O diácono ou o sacerdote diz:

℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João
℟.: Glória a vós, Senhor.

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.


HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias Ao final da homilia o Arcebispo depõe a mitra e entrega o báculo. Omite-se a Oração dos fiéis. 



TERCEIRA PARTE: PRECE DE DEDICAÇÃO E UNÇÕES LADAINHA 

Bispo: Meus irmãos e minhas irmãs, oremos a Deus Pai todo-poderoso, que dos corações dos fiéis faz templos espirituais para sia, e venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes. 

Cantam-se então as Ladainhas dos Santos, a que todos respondem; aos domingos e no tempo pascal, cantam-se de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá:

Ajoelhemos.

Todos: 
Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós. 

Cristo, tende piedade de nós. 
Cristo, tende piedade de nós. 

Senhor, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós. 


Seguem-se as invocações dos santos.
Terminada a ladainha, o bispo de mãos estendidas, diz: 

Bispo: Aceitai, Senhor, com bondade, as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade, e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém. 

Se estiverem ajoelhados, o diácono ou sacerdote diz:
Diác: Levantai-vos.
E todos se levantam.



PRECE DE DEDICAÇÃO

 O bispo permanece sem mitra. 

Bispo: Deus, Santificador e Guia da vossa Igreja, com festivo precônio é-nos grato celebrar o vosso nome, porque, hoje, o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde vos honra com amor, instrui-se pela palavra e se alimenta com os sacramentos. Este edifício faz vislumbrar o mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para apresentá-la a si mesmo qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé, Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro! Os seus sarmentos, sustentados pelo lenho, ela os eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com o ser humano, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, Cidade construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste; que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos e filhas, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da Palavra e do Corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz do gênero humano unida aos coros dos anjos e suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade e todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e filhas, até que, exultantes, cheguem à Jerusalém celeste. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
 ℟.: Amém. 



UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES DA IGREJA 

Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja.

 Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções. 

O Bispo só aos presbíteros pode confiar a função de ungir as paredes: neste caso, depois da unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma. 

O Bispo, de pé diante do altar, diz em voz alta: 

Bispo: Santifique o Senhor, com o seu poder, este altar e esta casa, que nós, seus ministros, agora ungimos, para que exprimam, por um sinal visível, o mistério de Cristo e da Igreja. 

Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. 

Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros. 

Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes. 

Entretanto, canta-se a antífona: 
Eis a morada de Deus com os homens, 
Deus habitará com eles; 
serão o seu povo e Deus, 
no meio deles, 
será o seu Deus.


INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA 

Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. 

O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo: 

Bispo: Suba até Vós, Senhor, a nossa oração como incenso na vossa presença; e, assim como esta casa se enche de suave perfume, assim a vossa Igreja exale o bom odor de Cristo.

 Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os ministros, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Entretanto, canta-se a antífona: 

O Anjo colocou-se diante do altar do templo, 
com um turíbulo de ouro na mão.


ILUMINAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA 

Terminada a incensação, alguns ministros enxugam a mesa do altar com panos e, se necessário, estendem sobre ele um tecido impermeável; depois o cobram com a toalha e, se for oportuno, o adornam com flores; colocam os castiçais com velas para a celebração da Missa, e a cruz, se necessário. 

Depois, o Diácono (ou algum padre), aproxima-se do Bispo que, de pé, entrega-lhe um pequena vela acesa, dizendo em voz alta: 

Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade. 

Em seguida, o bispo senta-se. O Diácono (ou o pároco) vai ao altar e acende as velas para a Celebração da Eucaristia. Todas as lâmpadas do presbitério devem ser acessas neste momento. Também são acesas as velas que estão próximas às cruzes das paredes da igreja. O altar é decorado com flores. 

Enquanto isso, canta-se um canto apropriado:


QUARTA PARTE: LITURGIA EUCARÍSTICA 


 Quando tudo estiver preparado o Arcebispo aproxima-se do altar, depõe o báculo e a mitra e beija-o. Não se incensam as oferendas e nem o altar. 

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal. O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio:

Bispo: bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
(Eleva a hóstia)


Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio:

Bispo: Bendito sejais, Senhor,  Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
(Eleva o cálice)

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Bispo: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Bispo: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja em festa, para que o vosso povo, reunido nesta casa santa, alcance por estes mistérios a salvação eterna. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém.

PREFÁCIO

O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes


Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:

Bispo: O Senhor esteja convosco.

℟.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Bispo: Corações ao alto.

℟.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Bispo: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

℟.: É nosso dever e nossa salvação.


O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.

Bispo: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Criastes o mundo inteiro como templo da vossa glória, para que vosso nome fosse glorificado por toda parte; mas não recusais que vos sejam dedicados lugares apropriados para a celebração dos divinos mistérios. Por isso, cheios de júbilo, dedicamos à vossa divina majestade esta casa de oração, edificada pelo trabalho humano. Aqui vislumbram o mistério do verdadeiro Templo e se prefigura a imagem da Jerusalém celeste. Pois fizestes do corpo do vosso Filho, nascido da santa Virgem, um templo a vós consagrado, para nele habitar a plenitude da divindade. Vós constituístes a santa Igreja qual cidade erguida sobre o fundamento dos Apóstolos, tendo o próprio Cristo Jesus como pedra angular. Ela deve ser construída com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito e cimentadas pela caridade, onde sereis tudo em todos pelos séculos infinitos, e a luz do Cristo brilhará para sempre. Por ele, Senhor, com todos os anjos e santos, jubilosos, vos louvamos, dizendo a uma só voz.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III



O sacerdote, de braços abertos, diz:

Bispo: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:

Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas

une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:

a  fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,

une as mãos

que nos mandou celebrar estes mistérios.

℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!


O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos:

inclina-se levemente


Então prossegue:

Do mesmo modo, no fim da ceia,

toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos:

inclina-se levemente


Bispo: Mistério da fé!

℟.:Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!


O sacerdote, de braços abertos, diz:

Bispo: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.

℟.:Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!


Bispo: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

℟.:O Espírito nos una num só corpo!


1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

℟.:Fazei de nós uma perfeita oferenda!


2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Bento e o nosso Bispo N, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que vos dedicada esta igreja: seja para ela casa de salvação e santuário dos sacramentos celestes; ressoe aqui o Evangelho da paz e celebrem-se os divinos mistérios, pelos quais os vossos fiéis, instruídos pela palavra da vida e fortalecidos pela graça divina, peregrinando pela cidade terrena, mereçam chegar à eterna Jerusalém, onde vós, Pai de misericórdia, reunireis todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

℟.:Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!


*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149.


Nas Missas pelos fiéis defuntos, pode-se dizer a intercessão própria.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,

une as mãos

por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.


Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:

Bispo: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.

℟.: AMÉM.


RITO DA COMUNHÃO

ORAÇÃO DO SENHOR


Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:

Bispo: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:


O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

℟.: Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.


O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Bispo: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.

O sacerdote une as mãos.

℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!


O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Bispo: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.

℟.: Amém.


O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Bispo: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

℟.: O amor de Cristo nos uniu.


FRACÇÃO DO PÃO

Cordeiro de Deus


Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:


CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO

TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO

TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO

DAI-NOS A PAZ.


Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Bispo: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.


O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:

Bispo:Porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá, ó Pai! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.


COMUNHÃO


O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio.

E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio.

E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.


Inauguração da capela do Santíssimo Sacramento 

A inauguração da capela, onde se guardará a Santíssima Eucaristia, pode realizar-se deste modo: depois da comunhão, a âmbula com o Santíssimo Sacramento permanece sobre o altar. O Bispo dirige-se para sua cadeira e todos rezam, em silêncio, por algum tempo. Em seguida, o Bispo diz a oração depois da comunhão.

ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO


Bispo: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Senhor, nós vos pedimos: pelos sacramentos que recebemos, cresça em nossos corações a vossa verdade, para que vos adoremos sem cessar no templo santo e, contemplando a vossa face, nos alegremos com todos os santos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Terminada a oração, o Bispo volta ao altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento; depois, com o véu umeral, recebe a âmbula com as mãos cobertas pelo mesmo véu. Organize-se a procissão pela qual, tendo à frente o cruciferário, e com velas acesas e incenso, se levará o Santíssimo Sacramento pelo meio da igreja até à capela. Começando a procissão, canta-se um canto apropriado:

Ao chegar a procissão à capela, o Bispo coloca a âmbula sobre o altar ou no tabernáculo, deixando a porta aberta, e, pondo incenso, incensa de joelhos o Santíssimo Sacramento. Por fim, depois de algum tempo de oração silenciosa por parte de todos, o Diácono guarda a âmbula no tabernáculo ou fecha a sua porta; um ministro acende a lâmpada que arderá continuamente diante do Santíssimo Sacramento.

Se a capela do Santíssimo Sacramento for bem visível aos fiéis, o Bispo imediatamente dá a bênção final da Missa. Se não o for, a procissão volta para o presbitério por caminho mais curto, e o Bispo dá a bênção do altar ou da cadeira.

RITOS FINAIS

Bênção solene

O Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, diz: 
Bispo: Deus, o Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para dedicação desta igreja, vos conceda copiosas bênçãos do céu. 
℟.: Amém.
Bispo: Deus, que em seu Filho, quis congregar todos os filhos dispersos, faça de vós seu templo e morada do Espírito Santo. 
℟.: Amém.
Bispo: E, assim, na felicidade de serdes purificados, possais ser o templo em que Deus habita e possuir, com todos os santos, a herança da felicidade eterna.
℟.: Amém.
E abençoa todo o povo, acrescentando:
Bispo: E a todos vós, que participais desta celebração, que a benção de Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo dessa sobre vos e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:

Bispo: A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

℟.: Graças a Deus.

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