Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.
9. Seguem-se as invocações:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
10. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o hino:
O hino é prescrito aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.
Ass.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
11. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração do dia.
LITURGIA DA PALAVRA
12. Seja feita como de costume. Inicialmente a leitura do antigo testamento (primeira leitura), o cântico dos salmos (responsorial), e nos dias que o rito pede, a leitura do novo testamento (segunda leitura). De igual forma, o diácono ou o outro designado proclame o Evangelho do dia.
13. Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se.
POSTULAÇÃO
14. Os professantes ficam de pé. Então, se parecer bem ou as circunstâncias o pedirem, o diácono ou o próprio Ministro-Geral chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem:
Locutor: Aproxime-se o que professará os conselhos evangélicos na ordem dos frades menores, noviço N:
E se aproximando do presidente o professante responde:
Professante: Aqui estou!
15. Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos caríssimos: que pedis a Deus e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras:
Eu, Frei N, tendo conhecido com a ajuda de Deus a vossa regra de vida e tendo convivido convosco em fraterna caridade com tempo de provação, peço agora humildemente a Ti, Frei Lucas, e a todos os confrades que vos designeis admitir-me a santa profissão na fraternidade na Ordem dos Frades Menores.
Celebrante: Bendito seja Deus que vos escolheu para conosco caminhar-des em nova vida.
Os Noviços respondem:
Dou graças ao Senhor por teu grande amor.
ALOCUÇÃO
16. Então, os professantes sentam-se também e faz-se alocução, na qual, a partir das leituras bíblicas, se porá em relevo a graça e a finalidade da profissão religiosa, quer para a santificação dos eleitos, quer para o bem da Igreja e de toda a família humana.
INTERROGATÓRIO
17. Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra Franciscana e os Estatutos do último capítulo geral. O celebrante os interroga:
Filho caríssimo: no batismo fostes consagrados a Deus pela água e pelo Espírito. Quereis agora unir-vos mais intimamente ao Senhor por este novo título da profissão religiosa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo:
Sim, isto eu quero.
O celebrante prossegue:
Quereis amar a Deus de todo coração na castidade, abraçar a altissima pobreza de Nosso Senhor Jesus Cristo e de sua Mãe pobrezinha, viver na obediencia do Filho de Deus que em tudo fez a vontade do Pai para seguir os seus passos segundo o exemplo de Francisco?
Os professantes respondem:
Sim, isto eu quero.
18. O celebrante confirma a vontade dos professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Que Deus o altissimo e sumo bem por sua graça vos conceda essa sua vontade.
Ass.: Amém.
IMPLORAÇÃO DA GRAÇA DIVINA
19. Em seguida, o celebrante implora o auxílio divino, dizendo:
Oremos.
E, se for oportuno, oram todos em silêncio durante uns momentos. Em seguida, o celebrante continua:
Olhai Senhor com bondade este vosso servo, que hoje com sua profissão diante da igreja o desejo de seguir Jesus Cristo vosso filho, pobre e crucificado, segundo o exemplo de são Francisco, querem consagrar sua vida a vós seguindo os conselhos evangélicos, enchei seus corações com os dons do Espírito para que sejam dedicados no vosso serviço e sinceros no vosso amor, fazei que apoiados na vossa graça cumpram com fidelidade a sua profissão religiosa e progridam em verdadeira alegria no caminho da caridade. Por Cristo Nosso Senhor:
Ass.: Amém.
PROFISSÃO
20. Os professantes, um após outro, aproximam-se do celebrante e lêem a fórmula da profissão. Se os professantes forem muitos, a fórmula da profissão pode ser lida por todos ao mesmo tempo, dizendo no fim, cada um por sua vez, as palavras:
Para louvor e glória da santíssima trindade, Eu, Frei N, movido pela inspiração divina a seguir mais de perto o evangelho e os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante os irmãos aqui presentes e em tuas mãos, Frei Lucas do Sagrado Coração de Jesus, com firme vontade e propósito, faço o voto a Deus Pai santo e todo poderoso, de viver temporariamente em obediência, sem nada de próprio e em castidade, ao mesmo tempo prometo observar fielmente a vida e a regra dos frades menores, confirmada pelo papa Honório, segundo as constituições da ordem dos frades menores, entrego-me pois de todo coração a esta fraternidade, para que, pela ação eficaz do espírito santo, a exemplo de Maria imaculada, por intercessão de nosso pai São Francisco e de todos os santos e com a vossa ajuda irmãos, eu possa atender constantemente a perfeição da caridade no serviço de Deus, da igreja e da humanidade.
Celebrante: E Eu, em nome da igreja e da nossa fraternidade, recebo os teus votos, e da parte de Deus todo poderoso, se isto observares, lhe prometo a vida eterna.
Feita a profissão, voltam para os seus lugares, e aí ficam de pé.
ENTREGA DAS INSÍGNIAS DA PROFISSÃO SIMPLES
21. A seguir, o mestre de noviços, ajudado por alguns religiosos, entrega o hábito religioso aos novos professos, e eles próprios o vestem, ou ali mesmo no presbitério ou noutro lugar adequado.
Entretanto, o coro pode cantar a antífona seguinte, com o salmo 23, ou outro cântico apropriado:
Esta é a geração dos que procuram o Senhor, dos que procuram a face de Deus. (Sal 23, 6)
A antífona repete-se de dois em dois versículos; e no fim não se diz Glória ao Pai, mas repete-se unicamente a antífona. Se a entrega do hábito terminar antes de acabar o salmo, este é interrompido e repete-se a antífona. Apõs a antifona, o presidente da celebração então diz para os novos professos:
Irmãos caríssimos: reavivai a nova vida iniciada no batismo, por vossa conversão permanente. Por isso, recebei o cordão de são Francisco que expressa a imagem da cruz em sinal da vossa consagração e cinja-vos do cordão franciscano como vínculo do vosso amor a pobreza.
22. A seguir, onde for costume, os novos professos, já com o hábito e o cordão, aproximam-se do celebrante, e este entrega a cada um o livro da Regra Franciscanas e o último estatuto promulgado, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Frei N, recebe a regra da nossa ordem! Livro da vida, compêndio do evangelho, caminho da perfeição, chave do paraíso, paquito de eterna aliança, para que, observando-a com fidelidade, chegues a perfeição da caridade.
O professo responde:
Amém.
Depois de todos os aplausos e agradecimentos os novos professos se sentam em locais especiais no presbitério junto aos freis sacerdotes. Levanta-se o Locutor oficial da profissão e então se faz a leitura da ata de profissão religiosa. Apõs a leitura da ata, segue-se com a profissão de fé e as preces:
Credo
Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.
Oração dos Fiéis
C: Irmãos e irmãs, reunidos na alegria desta celebração de profissão religiosa, elevemos ao Senhor nossas preces com confiança filial, dizendo:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Pela Santa Igreja de Deus, para que, iluminada pelo Espírito Santo, continue a ser sinal de comunhão, serviço e paz no mundo, rezemos ao Senhor:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Pela Ordem Franciscana, para que, fiel ao carisma de São Francisco, seja sempre testemunha da pobreza, humildade e alegria do Evangelho, rezemos ao Senhor:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Por estes irmãos que hoje professam os votos religiosos, para que perseverem firmes em sua entrega total a Deus, vivendo em fraternidade e servindo aos pobres e pequenos, rezemos ao Senhor:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Pelos formadores, para que sejam sinais vivos do amor de Cristo e ajudem os jovens a responderem com generosidade ao chamado de Deus, rezemos ao Senhor:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
Por todos os irmãos da Fraternidade, para que acolham com alegria os novos professos e cresçam na vivência fraterna, rezemos ao Senhor:
T: Senhor, escutai a nossa prece.
C: Atendei Senhor, as preces do vosso povo e pela intercessão da virgem imaculada Santa Maria, padroeira e rainha de nossa ordem e o auxílio do seráfico pai Francisco, derramai o vosso espírito sobre estes vossos servos que chamastes a seguir mais de perto a Cristo, a fim de que, confirmem com uma doação perpétua o que prometeram em compromisso temporário. Por Cristo Nosso Senhor.
T: Amém.
CONCLUSÃO DO RITO DA PROFISSÃO
23. O rito da profissão termina com a oração universal ou dos fiéis, doravante segue-se a Missa como de costume. (Clique aqui)
24. Durante o cântico do ofertório, alguns dos novos professos levam ao altar o pão, o vinho e a água para o Sacrifício eucarístico.
25. Se parecer oportuno, nesta Missa, o celebrante pode dar a paz a cada um dos novos professos.
26. Depois do celebrante ter comungado o Corpo e o Sangue do Senhor, os novos professos aproximam-se do altar e recebem a comunhão, que lhes pode ser dada sob as duas espécies. A seguir, podem também receber a Eucaristia sob as duas espécies os pais, os parentes e os outros membros da comunidade.